Veneno de Escorpião: A Nova Arma Contra o Câncer?

 Cientistas estão explorando a expressão heteróloga, uma técnica que usa organismos como leveduras para produzir proteínas em larga escala, com o objetivo de obter moléculas com potencial terapêutico. Essa abordagem visa aprimorar selantes existentes e criar novos biofármacos, incluindo um peptídeo derivado do veneno de escorpião.No Brasil, pesquisadores também estão avançando no estudo de terapias inovadoras para diferentes tipos de câncer. O Centro de Inovação Teranóstica em… 

Cientistas estão explorando a expressão heteróloga, uma técnica que usa organismos como leveduras para produzir proteínas em larga escala, com o objetivo de obter moléculas com potencial terapêutico. Essa abordagem visa aprimorar selantes existentes e criar novos biofármacos, incluindo um peptídeo derivado do veneno de escorpião.

No Brasil, pesquisadores também estão avançando no estudo de terapias inovadoras para diferentes tipos de câncer. O Centro de Inovação Teranóstica em Câncer, vinculado à Unicamp e apoiado pela Fapesp, está desenvolvendo métodos que combinam diagnóstico e tratamento.

O grupo de pesquisa utiliza radioisótopos acoplados a moléculas que se concentram em tumores. Essas moléculas permitem o diagnóstico por imagem e, subsequentemente, o ataque direcionado às células cancerosas.

Em São Paulo, o Instituto de Ciências Biomédicas da USP investe no desenvolvimento de uma vacina antitumoral. A equipe cria células dendríticas a partir da fusão de células saudáveis com tumorais, com o objetivo de estimular o sistema imunológico a reagir contra o câncer.

Os resultados iniciais, obtidos com pacientes de melanoma, rim e glioblastoma, têm gerado otimismo para a realização de um estudo clínico de fase 3.

Na Europa, o Instituto Universitário do Câncer de Toulouse está utilizando inteligência artificial para prever a evolução de tumores cerebrais. Um modelo desenvolvido em parceria com o setor aeroespacial analisa imagens de ressonância magnética e consegue prever com até 90% de precisão a sobrevida de pacientes com glioblastoma. Essa tecnologia tem o potencial de reduzir a necessidade de biópsias invasivas.

*Reportagem produzida com auxílio de IA