O recente desaparecimento de duas ampolas contendo amostras de urânio enriquecido (UF6) no Brasil acendeu um alerta internacional e gerou suspeitas de possível transferência do material para o Irã.As amostras, identificadas durante inspeções da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), continham cerca de 8 gramas cada, com um teor de enriquecimento de 4,25%. Esse tipo de urânio é comumente utilizado em usinas nucleares civis, como as de Angra 1 e 2.Apesar das garantias do governo…
O recente desaparecimento de duas ampolas contendo amostras de urânio enriquecido (UF6) no Brasil acendeu um alerta internacional e gerou suspeitas de possível transferência do material para o Irã.
As amostras, identificadas durante inspeções da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), continham cerca de 8 gramas cada, com um teor de enriquecimento de 4,25%. Esse tipo de urânio é comumente utilizado em usinas nucleares civis, como as de Angra 1 e 2.
Apesar das garantias do governo brasileiro de que o material não possui potencial bélico, o sumiço das ampolas permanece um mistério sem explicações oficiais convincentes. A situação se agrava com a crescente desconfiança em relação às relações do Brasil com o Irã, especialmente no contexto de tensões geopolíticas globais.
O caso ganhou ainda mais destaque com a possibilidade de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o ocorrido. No entanto, a criação da CPI enfrenta obstáculos, já que a Câmara dos Deputados pode manter apenas cinco comissões em andamento simultaneamente.
Em meio às especulações, o governo Lula nega qualquer envolvimento com o programa nuclear iraniano ou qualquer transferência de material sensível. Em nota oficial, o governo reafirmou que as amostras perdidas não representam risco militar e que o uso do urânio em questão é restrito a fins civis.
“A combinação da presença destes navios altamente militarizados, a precariedade de controle na autorização e o histórico de abastecimento e retirada de cargas estratégicas pelos mesmos agentes levantam a suspeita fundamentada de que poderiam estar envolvidos no transporte de material nuclear (como urânio) em rotas informais ou clandestinas” disse uma fonte não revelada.
O incidente ocorre em um momento delicado, com o governo Lula sob escrutínio devido a suas posições controversas em relação a regimes autoritários e seu alinhamento com pautas esquerdistas. A oposição já se manifestou, expressando preocupação com a segurança nacional e a transparência nas relações internacionais do país.
A crescente influência do Irã na América Latina, impulsionada por acordos comerciais e alianças políticas, é vista com desconfiança por muitos, que temem a disseminação de ideologias radicais e o aumento da instabilidade regional. A situação exige vigilância e um posicionamento firme em defesa dos valores democráticos e da segurança global.
*Reportagem produzida com auxílio de IA