Em um encontro que gerou ondas de choque no cenário internacional, o ex-presidente dos Estados Unidos, Trump, apresentou ao presidente ucraniano, Zelensky, um mapa que ilustrava o território ucraniano sob controle russo. O diálogo, carregado de tensão, expôs as divergências nas abordagens para resolver o conflito. “É um bom mapa”, teria comentado Trump, ao que Zelensky respondeu com um misto de desafio e esperança: “Estou pensando em como recuperá-lo”.
A carta polêmica a…
Em um encontro que gerou ondas de choque no cenário internacional, o ex-presidente dos Estados Unidos, Trump, apresentou ao presidente ucraniano, Zelensky, um mapa que ilustrava o território ucraniano sob controle russo. O diálogo, carregado de tensão, expôs as divergências nas abordagens para resolver o conflito. “É um bom mapa”, teria comentado Trump, ao que Zelensky respondeu com um misto de desafio e esperança: “Estou pensando em como recuperá-lo”.
A carta polêmica a Bolsonaro
Paralelamente, Trump enviou uma carta ao ex-presidente Bolsonaro, na qual denuncia um “regime ridículo de censura” no Brasil. No texto, Trump expressa sua indignação com a prisão domiciliar de Bolsonaro, criticando o que ele alega serem “ataques à liberdade de expressão” promovidos pelo governo brasileiro. No entanto, a carta omite as acusações da Procuradoria-Geral da República (PGR) e as investigações da Polícia Federal (PF) que pesam sobre o ex-presidente.
A postura de Trump em relação à Rússia tem sido alvo de críticas, inclusive dentro de seu próprio partido. Uma pesquisa recente revelou que 54% dos entrevistados, incluindo um em cada cinco republicanos, acreditam que Trump está alinhado demais com o governo russo, mesmo enquanto tenta mediar a paz entre Moscou e Kiev. Essa percepção se intensificou após o encontro de Trump com o presidente russo, Vladimir Putin, no Alasca.
As ações de Trump após seu retorno à Casa Branca, em janeiro, também geraram controvérsia. Sua política de repressão à imigração ilegal, com prisões e deportações em massa, provocou protestos em cidades como Los Angeles. Além disso, a decisão de enviar agentes federais e tropas da Guarda Nacional para Washington, sob o argumento de combater o aumento da criminalidade, também foi questionada, uma vez que as estatísticas mostram uma queda nos crimes violentos desde 2023.
Diante desse cenário, a pesquisa Reuters/Ipsos, que ouviu 4.446 adultos norte-americanos, aponta para uma divisão na opinião pública em relação ao desempenho de Trump em áreas como política de imigração e combate ao crime. O apoio ao ex-presidente parece vir, em grande parte, de seus correligionários republicanos.