A novela das Escolas Cívico-Militares em Minas Gerais ganhou um novo capítulo com a decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE) de suspender o programa. A medida, que já havia sido interrompida durante as férias escolares, agora enfrenta um futuro incerto.A decisão do conselheiro do TCE atendeu a uma representação da deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT), que questionou a finalidade do programa. Segundo a deputada, o projeto teria como único objetivo “atender às aspirações…
A novela das Escolas Cívico-Militares em Minas Gerais ganhou um novo capítulo com a decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE) de suspender o programa. A medida, que já havia sido interrompida durante as férias escolares, agora enfrenta um futuro incerto.
A decisão do conselheiro do TCE atendeu a uma representação da deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT), que questionou a finalidade do programa. Segundo a deputada, o projeto teria como único objetivo “atender às aspirações eleitorais”, levantando dúvidas sobre a real intenção por trás da iniciativa.
“O programa teria apenas o objetivo de atender às aspirações eleitorais” – afirmou a deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT).
A notícia da suspensão dividiu opiniões e reacendeu o debate sobre o modelo de gestão das escolas. Enquanto alguns defendem o formato cívico-militar como uma solução para aprimorar a disciplina e o desempenho escolar, outros questionam a eficácia e a adequação do modelo, apontando para a necessidade de um debate mais amplo e aprofundado sobre as prioridades da educação no estado.
Até o momento, o governo mineiro não se manifestou publicamente sobre a suspensão, deixando em aberto qual será o próximo passo em relação ao programa. A expectativa é que o caso seja submetido ao plenário do tribunal nesta quarta-feira, 13, onde será definido o futuro das Escolas Cívico-Militares em Minas Gerais.
A suspensão ocorre em um momento crucial, já que a consulta às escolas estava prevista para ser retomada neste mês, após o período de férias escolares, conforme havia informado o secretário de Educação, Rossieli Soares. Agora, resta aguardar os próximos desdobramentos e o posicionamento oficial do governo para entender como essa decisão impactará o cenário educacional mineiro.
