A Primeira Turma do STF manteve a ação penal contra o senador Sergio Moro, após rejeitar um recurso da defesa. A decisão, que já havia sido tomada anteriormente, aceita a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-juiz.O caso teve origem em um vídeo gravado em 2022, durante uma festa junina. Na ocasião, Moro fez uma declaração polêmica que gerou grande repercussão. Segundo a denúncia, Moro insinuou que seria possível comprar um habeas corpus…
A Primeira Turma do STF manteve a ação penal contra o senador Sergio Moro, após rejeitar um recurso da defesa. A decisão, que já havia sido tomada anteriormente, aceita a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-juiz.
O caso teve origem em um vídeo gravado em 2022, durante uma festa junina. Na ocasião, Moro fez uma declaração polêmica que gerou grande repercussão. Segundo a denúncia, Moro insinuou que seria possível comprar um habeas corpus do ministro Gilmar Mendes.
Essa fala levou a PGR a apresentar uma denúncia formal no ano seguinte. A ministra Cármen Lúcia, relatora do caso, votou para manter a ação penal, sendo acompanhada pelos ministros Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso e Cristiano Zanin.
A defesa de Sergio Moro alega que ele não teve a intenção de caluniar Gilmar Mendes. Os advogados argumentam que a frase foi apenas uma brincadeira de mau gosto e que não deveria ser tratada como crime. No entanto, a Primeira Turma do STF não acolheu esse argumento, mantendo a ação penal em andamento.
O episódio ocorreu em um momento de descontração, mas a repercussão da fala de Moro demonstra a importância de se ter cautela com as declarações, especialmente quando se trata de figuras públicas e autoridades do judiciário. A decisão do STF reforça a necessidade de responsabilidade nas manifestações e o respeito às instituições.