Rio: Ação policial confronta idolatria do crime pela esquerda

 A operação policial de 28 de outubro nos complexos do Alemão e da Penha reacendeu um debate crucial sobre a segurança pública e a percepção do crime no Brasil. Em um país onde a presença do Estado, por vezes, parece vacilante, a ação representou um momento de firmeza que, previsivelmente, gerou controvérsia.É notório como parte da esquerda brasileira demonstra uma relação quase reverencial com o crime, uma postura que vai além da mera ignorância. Existe uma idealização do… 

A operação policial de 28 de outubro nos complexos do Alemão e da Penha reacendeu um debate crucial sobre a segurança pública e a percepção do crime no Brasil. Em um país onde a presença do Estado, por vezes, parece vacilante, a ação representou um momento de firmeza que, previsivelmente, gerou controvérsia.

É notório como parte da esquerda brasileira demonstra uma relação quase reverencial com o crime, uma postura que vai além da mera ignorância. Existe uma idealização do criminoso, transformando-o em uma figura de resistência contra as desigualdades sociais. Essa visão distorcida culmina em uma espécie de “narcoafetividade”, onde jornalistas, professores e artistas expressam uma devoção pelos algozes da sociedade, enquanto nutrem um ódio por aqueles que ousam enfrentá-los.

Enquanto isso, os trabalhadores dessas comunidades, que diariamente enfrentam a dura realidade de pagar impostos ao governo e “pedágios” ao crime organizado, vivem em um estado de constante apreensão. Durante operações policiais, o medo não é da polícia, mas sim das represálias dos criminosos. No entanto, essa realidade parece invisível para a “consciência revolucionária”, que se concentra em narrativas de uma suposta “guerra contra pobres e pretos”, explorando cadáveres fotogênicos para sustentar essa ideologia.

O Problema Moral Subjacente

Moradores da Penha, no Rio de Janeiro, recuperam corpos encontrados em mataga...
Moradores da Penha, no Rio de Janeiro, recuperam corpos encontrados em matagal, depois de operação policial em favelas cariocas — 29/10/2025 | Foto: João Laet/FotoArena/Estadão Conteúdo

A questão central no Brasil transcende a segurança pública, enraizando-se em um dilema moral. A narrativa promovida por certos setores da esquerda parece priorizar a defesa de criminosos em detrimento da proteção dos cidadãos honestos. Essa inversão de valores obscurece a distinção fundamental entre o inocente e o culpado, ridicularizando aqueles que buscam viver de forma honesta e trabalhadora.

Na realidade distorcida de alguns, o criminoso é elevado à categoria de revolucionário, enquanto o cidadão de bem é marginalizado e subjugado. Essa??de prioridades compromete o futuro da sociedade, perpetuando um ciclo de violência e impunidade.

A esquerda ama tanto o oprimido que acaba se casando com o opressor, desde que use boné de aba reta e carregue um fuzil

A verdade é que, ao contrário do que tenta nos fazer crer a propaganda do regime PT-STF-Globo, a operação de 28 de outubro não foi uma “tragédia”, muito menos uma “chacina”, mas um raro lampejo de sanidade. O Estado, por alguns instantes, reassumiu o monopólio da força — evento que, na mentalidade revolucionária, constitui o mais grave dos pecados, mas que, na opinião da população, representa apenas um senso perdido e quase pré-histórico de normalidade.

Quando o Estado ousa protestar o cidadão inocente, essa esquerda protesta — porque, no fundo, não acredita na distinção entre inocentes e culpados, e debocha da distinção entre “cidadãos de bem” e “criminosos”. No mundo invertido da esquerda, o bandido (revolucionário) reina e o cidadão (reacionário) se ajoelha — pois é disso que depende o futuro da revolução.