A operação policial de 28 de outubro nos complexos do Alemão e da Penha reacendeu um debate crucial sobre a segurança pública e a percepção do crime no Brasil. Em um país onde a presença do Estado, por vezes, parece vacilante, a ação representou um momento de firmeza que, previsivelmente, gerou controvérsia.É notório como parte da esquerda brasileira demonstra uma relação quase reverencial com o crime, uma postura que vai além da mera ignorância. Existe uma idealização do…
A operação policial de 28 de outubro nos complexos do Alemão e da Penha reacendeu um debate crucial sobre a segurança pública e a percepção do crime no Brasil. Em um país onde a presença do Estado, por vezes, parece vacilante, a ação representou um momento de firmeza que, previsivelmente, gerou controvérsia.
É notório como parte da esquerda brasileira demonstra uma relação quase reverencial com o crime, uma postura que vai além da mera ignorância. Existe uma idealização do criminoso, transformando-o em uma figura de resistência contra as desigualdades sociais. Essa visão distorcida culmina em uma espécie de “narcoafetividade”, onde jornalistas, professores e artistas expressam uma devoção pelos algozes da sociedade, enquanto nutrem um ódio por aqueles que ousam enfrentá-los.
Enquanto isso, os trabalhadores dessas comunidades, que diariamente enfrentam a dura realidade de pagar impostos ao governo e “pedágios” ao crime organizado, vivem em um estado de constante apreensão. Durante operações policiais, o medo não é da polícia, mas sim das represálias dos criminosos. No entanto, essa realidade parece invisível para a “consciência revolucionária”, que se concentra em narrativas de uma suposta “guerra contra pobres e pretos”, explorando cadáveres fotogênicos para sustentar essa ideologia.
O Problema Moral Subjacente

A questão central no Brasil transcende a segurança pública, enraizando-se em um dilema moral. A narrativa promovida por certos setores da esquerda parece priorizar a defesa de criminosos em detrimento da proteção dos cidadãos honestos. Essa inversão de valores obscurece a distinção fundamental entre o inocente e o culpado, ridicularizando aqueles que buscam viver de forma honesta e trabalhadora.
Na realidade distorcida de alguns, o criminoso é elevado à categoria de revolucionário, enquanto o cidadão de bem é marginalizado e subjugado. Essa??de prioridades compromete o futuro da sociedade, perpetuando um ciclo de violência e impunidade.
“A esquerda ama tanto o oprimido que acaba se casando com o opressor, desde que use boné de aba reta e carregue um fuzil“
A verdade é que, ao contrário do que tenta nos fazer crer a propaganda do regime PT-STF-Globo, a operação de 28 de outubro não foi uma tragédia, muito menos uma chacina, mas um raro lampejo de sanidade. O Estado, por alguns instantes, reassumiu o monopólio da força evento que, na mentalidade revolucionária, constitui o mais grave dos pecados, mas que, na opinião da população, representa apenas um senso perdido e quase pré-histórico de normalidade.
Quando o Estado ousa protestar o cidadão inocente, essa esquerda protesta porque, no fundo, não acredita na distinção entre inocentes e culpados, e debocha da distinção entre cidadãos de bem e criminosos. No mundo invertido da esquerda, o bandido (revolucionário) reina e o cidadão (reacionário) se ajoelha pois é disso que depende o futuro da revolução.