Uma situação curiosa e que merece nossa atenção ocorreu nos bastidores do PT. O partido contratou a empresa Log, que presta serviços técnicos em eventos, e até aí, tudo dentro do esperado. A questão é que o sócio dessa empresa, Marcelo Barcelos, era, até pouco tempo atrás, um membro influente do diretório do PT-DF. Essa informação, que parece ter se perdido em meio a burocracias e desorganização interna, veio à tona e gerou debates.
Detalhes da Contratação
A Log foi…
Uma situação curiosa e que merece nossa atenção ocorreu nos bastidores do PT. O partido contratou a empresa Log, que presta serviços técnicos em eventos, e até aí, tudo dentro do esperado. A questão é que o sócio dessa empresa, Marcelo Barcelos, era, até pouco tempo atrás, um membro influente do diretório do PT-DF. Essa informação, que parece ter se perdido em meio a burocracias e desorganização interna, veio à tona e gerou debates.
Detalhes da Contratação
A Log foi responsável por diversas atividades para o PT, desde transmissões ao vivo até a produção de vídeos e legendagem em Libras. Um dos contratos mais expressivos, no valor de R$ 51 mil, foi destinado à transmissão da posse de Lula em janeiro de 2023. Desde 2021, a empresa acumulou mais de 200 contratos com o partido, marcando presença em eventos importantes como o aniversário de 42 anos do PT.
O primeiro contato de Barcelos com o PT se deu por meio da agência Urissanê, em maio de 2021, para o projeto Elas por Elas, focado na participação feminina na política. A partir de junho do mesmo ano, o partido começou a contratar Barcelos diretamente, após sua sugestão de eliminar a intermediação para evitar a “dupla tributação”.
A Defesa do PT
O PT se pronunciou sobre o caso, negando qualquer conflito de interesses e garantindo que todas as contratações são devidamente comprovadas e vinculadas às atividades partidárias. Segundo o partido, a atuação anterior de Barcelos no diretório regional não envolvia decisões administrativas ou contratuais.
“As contratações são devidamente comprovadas e vinculadas às atividades partidárias” – justificou o PT em nota oficial.
Barcelos também se defendeu, afirmando que, ao prestar serviços ao partido, já não fazia mais parte da direção e que sua função no diretório nunca foi remunerada.
O Lado de Barcelos
Em declarações, Barcelos relatou um certo distanciamento do partido, mencionando que foi removido de grupos de WhatsApp e que não participava mais das reuniões. Ele atribui sua saída à “desorganização burocrática” interna.
Apesar das justificativas e negativas de irregularidades, o caso levanta questionamentos sobre a transparência e a gestão de contratos dentro do partido. Resta acompanhar os próximos capítulos dessa história e ver se mais detalhes virão à tona.