Pressão nos EUA: Moraes na mira da Lei Magnitsky?

 O comentarista político Paulo Figueiredo revelou que, juntamente com o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro, solicitou ao governo de Donald Trump que as primeiras sanções baseadas na Lei Magnitsky fossem direcionadas exclusivamente ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).A estratégia, segundo eles, visa dar uma chance para que outros ministros do STF reavaliem suas posições, poupando, por ora, Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes, cujos nomes também… 

O comentarista político Paulo Figueiredo revelou que, juntamente com o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro, solicitou ao governo de Donald Trump que as primeiras sanções baseadas na Lei Magnitsky fossem direcionadas exclusivamente ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

A estratégia, segundo eles, visa dar uma chance para que outros ministros do STF reavaliem suas posições, poupando, por ora, Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes, cujos nomes também teriam surgido em investigações internas do Departamento de Estado americano.

Figueiredo enfatizou que a decisão final cabe a Trump, mas que houve uma sinalização positiva da Casa Branca para incluir Moraes na SDN List (lista de pessoas bloqueadas pelo Departamento do Tesouro dos EUA).

O que significaria essa inclusão?

Estar na SDN List impede qualquer tipo de transação financeira ou comercial com entidades e indivíduos nos EUA. De acordo com Figueiredo, a inclusão de Moraes nessa lista geraria um bloqueio automático em bancos e empresas que operam com o dólar em todo o mundo, impactando até mesmo contas e ativos em bancos brasileiros como Bradesco, Santander, Itaú e outros.

O comentarista também levantou a preocupação de que o STF tente proteger Moraes por meio de decisões judiciais, o que poderia colocar os bancos brasileiros em uma situação delicada.

Ou obedecem o STF e violam a lei norte-americana, ou cumprem as sanções e enfrentam retaliação do Judiciário brasileiro“, alertou Figueiredo.

Figueiredo lembrou que o não cumprimento da Lei Magnitsky já resultou em multas bilionárias para instituições financeiras em outros países, como a aplicada ao banco francês BNP Paribas.

A simples tentativa de proteger um homem ou meia dúzia de autoridades pode quebrar o Brasil“, afirmou.

Para evitar um agravamento da crise, Figueiredo e Bolsonaro defendem a aprovação de uma anistia ampla, o impeachment de Moraes e a implementação do voto impresso auditável nas eleições de 2026.