Padilha acompanha Lula na ONU após sanções de Trump

 O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, obteve a autorização necessária para acompanhar o presidente Lula na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York. A confirmação veio nesta quinta-feira, 18, permitindo que o ministro se junte à comitiva presidencial que partirá do Brasil no próximo domingo, 20.Apesar da liberação para a viagem, Padilha havia minimizado a questão da documentação. “Esse negócio do visto é igual aquela música: ‘Tô nem aí’…. 

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, obteve a autorização necessária para acompanhar o presidente Lula na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York. A confirmação veio nesta quinta-feira, 18, permitindo que o ministro se junte à comitiva presidencial que partirá do Brasil no próximo domingo, 20.

Apesar da liberação para a viagem, Padilha havia minimizado a questão da documentação.

Esse negócio do visto é igual aquela música: ‘Tô nem aí’. Vocês estão mais preocupados com o visto do que eu” – afirmou o ministro Padilha.

Durante um evento realizado na última terça-feira, 16, ele explicou que sua participação na viagem aos EUA dependia da aprovação da medida provisória do Programa Agora Tem Especialistas, cujo prazo de votação se encerra no dia 26.

Assembleia ONU 2024
O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, discursa na 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas na sede da ONU, em Nova York, EUA, em 24 de setembro de 2024 | Foto: Reuters/Mike Segar

Sanções e o programa Mais Médicos

O visto norte-americano de Padilha estava vencido desde o ano passado. Em 15 de agosto, ele, sua esposa e filha foram incluídos em sanções pelo governo de Donald Trump devido à sua atuação no programa Mais Médicos. Padilha era o ministro da Saúde em 2013, quando o governo de Dilma Rousseff implementou o projeto no Brasil em parceria com a ditadura cubana.

Brasil na Assembleia da ONU

A delegação brasileira permanecerá nos EUA por pelo menos quatro dias. A Assembleia da ONU deste ano marca o 80º aniversário de sua fundação em 1945, com a assinatura da Carta de São Francisco. Atualmente, a entidade reúne 193 países e dois observadores: Palestina e Santa Sé.

O Brasil mantém a tradição de abrir os discursos na Assembleia-Geral da ONU, seguido pelos Estados Unidos. Lula será o primeiro a falar na sessão da próxima terça-feira, 23, pela manhã.