Moraes Decide em Ação Penal Contra Bolsonaro: Entenda!

 O ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF) tomou decisões importantes em relação à ação penal que envolve o ex-presidente Bolsonaro e outros acusados. A decisão mantém o curso da ação, negando pedidos de suspensão e autorizando acareações que podem ser cruciais para o andamento do processo.Moraes rejeitou o pedido do general Braga Netto para suspender a ação penal até a conclusão de outras investigações paralelas, como a da “Abin paralela” e o… 

O ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF) tomou decisões importantes em relação à ação penal que envolve o ex-presidente Bolsonaro e outros acusados. A decisão mantém o curso da ação, negando pedidos de suspensão e autorizando acareações que podem ser cruciais para o andamento do processo.

Moraes rejeitou o pedido do general Braga Netto para suspender a ação penal até a conclusão de outras investigações paralelas, como a da “Abin paralela” e o inquérito sobre o vazamento de dados da Justiça Eleitoral. Segundo o ministro, esses casos não possuem relação direta com o processo principal que envolve Bolsonaro, Braga Netto, Augusto Heleno, Anderson Torres, Alexandre Ramagem, Paulo Sérgio Nogueira e Mauro Cid.

Em sua decisão, Moraes também abordou a questão da delação, após Cid relatar ser alvo de xingamentos.

“Tô acostumado” disse Alexandre de Moraes.

O ministro também lembrou que já determinou à Meta, empresa responsável pelo Instagram, que forneça os dados do perfil suspeito, mas frisou que o momento processual torna inadequado o questionamento da validade da delação. Ele também observou que não há indícios concretos de que o acordo tenha sido firmado sob coação ou com provas ilegais.

Moraes autorizou duas acareações importantes para o andamento da ação penal. A primeira será entre Mauro Cid e o general Walter Braga Netto, marcada para a próxima terça-feira (24/6), às 10h. A segunda ocorrerá logo em seguida, às 11h, e colocará frente a frente o ex-ministro Anderson Torres e o ex-comandante do Exército Freire Gomes, que participa como testemunha.

Na mesma decisão, Moraes determinou que a Marinha informe em 48 horas a data de emissão de uma ordem para operação naval de 2021, e que o Google esclareça quando um documento semelhante à minuta golpista teria sido publicado na internet.

*Reportagem produzida com auxílio de IA