Nos corredores do poder, a decisão do presidente Lula de não decretar uma Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Rio de Janeiro tem gerado discussões acaloradas. A medida, que em tese deveria unir esforços em prol da segurança, parece dividir opiniões dentro do próprio governo.Ainda que o clamor por uma ação enérgica seja grande, a resistência de Lula esbarra em diferentes visões sobre a real eficácia e o impacto de uma GLO. Enquanto alguns defendem a medida como uma resposta rápida…
Nos corredores do poder, a decisão do presidente Lula de não decretar uma Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Rio de Janeiro tem gerado discussões acaloradas. A medida, que em tese deveria unir esforços em prol da segurança, parece dividir opiniões dentro do próprio governo.
Ainda que o clamor por uma ação enérgica seja grande, a resistência de Lula esbarra em diferentes visões sobre a real eficácia e o impacto de uma GLO. Enquanto alguns defendem a medida como uma resposta rápida e constitucional para conter a crescente desordem, outros questionam se essa é a solução mais adequada para os problemas complexos enfrentados pelo estado.
Integrantes do alto escalão da Defesa argumentam que a GLO, quando utilizada com critério e inteligência, pode ser um instrumento valioso para restabelecer a ordem em situações críticas. No entanto, a experiência mostra que nem sempre a simples presença das forças federais nas ruas é suficiente para resolver os problemas de segurança a longo prazo.
Afinal, a GLO é uma medida paliativa ou uma solução efetiva? Essa é a pergunta que paira nos bastidores do governo, enquanto a população do Rio de Janeiro clama por segurança e a criminalidade segue desafiando as autoridades. O debate está longe de terminar, e a decisão final de Lula terá um impacto significativo no futuro da segurança pública no estado.
