Lula chega a Nova York para a Assembleia da ONU em meio a tensões com os EUA

 O presidente Lula desembarcou em Nova York, no domingo, 21 de setembro de 2025, para participar da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU). O avião presidencial pousou no Aeroporto Internacional JFK às 17h57, marcando o início de uma semana de intensos debates e encontros diplomáticos.Acompanhado por uma comitiva mais enxuta do que o habitual, com apenas quatro ministros de Estado – Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública), Camilo Santana (Educação), Márcia Lopes… 

O presidente Lula desembarcou em Nova York, no domingo, 21 de setembro de 2025, para participar da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU). O avião presidencial pousou no Aeroporto Internacional JFK às 17h57, marcando o início de uma semana de intensos debates e encontros diplomáticos.

Acompanhado por uma comitiva mais enxuta do que o habitual, com apenas quatro ministros de Estado – Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública), Camilo Santana (Educação), Márcia Lopes (Mulheres) e Sônia Guajajara (Povos Indígenas) –, Lula enfrenta uma agenda desafiadora em um cenário global complexo.

A ausência de figuras importantes como Fernando Haddad (Fazenda), que permaneceu no Brasil para tratar de pautas urgentes no Congresso, e Alexandre Padilha (Saúde), impedido de viajar devido às restrições de circulação impostas pelos EUA, demonstram os obstáculos enfrentados pelo governo brasileiro tanto no front interno quanto externo. Outros nomes como Sidônio Palmeira (Secom), Esther Dweck (Gestão) e Jader Filho (Cidades) também cancelaram a vinda, segundo informações da Presidência.

Enquanto isso, a primeira-dama Janja já estava em Nova York, onde cumpriu compromissos oficiais e circulou pela cidade, preparando o terreno para a chegada do presidente. Lula e Janja estão hospedados na residência oficial do Brasil, lar do embaixador Sérgio Danese, representante permanente do país perante a ONU.

Crise com os EUA

Esta é a primeira visita de Lula aos Estados Unidos em meio à crescente tensão com o governo Donald Trump. Um encontro entre os dois líderes não está previsto, o que aumenta as incertezas sobre o futuro das relações bilaterais, especialmente em relação às tarifas e divergências políticas. A viagem também coincide com a ameaça de novas sanções por parte do Departamento de Estado americano, em resposta à condenação de Jair Bolsonaro.

O Brasil busca o diálogo e a cooperação internacional para enfrentar os desafios globais, mas não podemos abrir mão da nossa soberania e dos nossos interesses nacionais.” – afirmou um assessor próximo do presidente, sob condição de anonimato.

A presença de Lula na Assembleia Geral da ONU é vista como uma oportunidade crucial para o Brasil reafirmar seu papel no cenário mundial, buscar apoio para suas pautas e tentar mitigar as tensões com os Estados Unidos, em busca de um futuro mais promissor para o país.