A aprovação em bloco de uma série de requerimentos na área de saúde (277, 278, 284, 290 e 298/2025), na sessão desta quarta-feira (3), na Câmara Municipal de Macaé, deu início a uma discussão sobre precarização do atendimento na rede básica de saúde e a necessidade de melhorar a formação médica na cidade.Amaro Luiz (PV) aproveitou a votação de matérias sobre saúde para denunciar o caso de um menino atendido na rede pública. Segundo o vereador, ele teria voltado para casa…
A aprovação em bloco de uma série de requerimentos na área de saúde (277, 278, 284, 290 e 298/2025), na sessão desta quarta-feira (3), na Câmara Municipal de Macaé, deu início a uma discussão sobre precarização do atendimento na rede básica de saúde e a necessidade de melhorar a formação médica na cidade.
Amaro Luiz (PV) aproveitou a votação de matérias sobre saúde para denunciar o caso de um menino atendido na rede pública. Segundo o vereador, ele teria voltado para casa sem tratamento, sentindo fortes dores por cinco dias. Apenas ao retornar a uma unidade de saúde, foi constatado que o seu braço estava quebrado. O médico que o atendeu inicialmente não viu a fratura por falta de atenção ao examiná-lo. Negou o atestado médico e o atendimento devido, relatou.
Mayara Rezende (Republicanos) sugeriu a apuração do caso pelo Executivo e a abertura de processo administrativo para punir o médico se for comprovada negligência. O debate levou a vereadora Leandra Lopes a compartilhar o resultado da reunião que ela e a colega Mayara tiveram com a reitoria da UFRJ, na última terça-feira (2), a fim de buscar o atendimento das demandas dos alunos do curso de medicina do campus Macaé.
O pedido de mediação do Legislativo foi feito por uma comissão de estudantes na semana anterior. A reivindicação é devido à falta de professores, preceptores e estágios na rede pública. Precisamos de mais médicos e uma melhor formação para esses futuros profissionais”, explicou Leandra, acrescentando que a UFRJ se comprometeu em solucionar as questões que lhe cabem.
De acordo com Luciano, parte dos problemas relatados pelos estudantes de medicina são fruto da precarização da gestão anterior da UFRJ. Outra parte cabe ao governo, para que dê aos médicos, que atuam na rede pública do município, incentivos para acompanhar e supervisionar grupos de acadêmicos de medicina, elucidou Diniz.
O presidente Alan Mansur (Cidadania) afirmou que o prefeito Welberth Rezende (Cidadania) está empenhado em resolver os problemas que envolvem ações do Executivo. Ele acrescentou que, nesta quinta-feira (4), está prevista uma nova reunião para a condução final das reivindicações.
