Juíza repreende réu reincidente: ‘Se você fosse meu filho…’!

 Gente, vocês não vão acreditar no que rolou! Viralizou um vídeo de uma audiência de custódia em Goiás que tá dando o que falar. A juíza Mônica Miranda, durante a sessão, se dirigiu ao réu, identificado como Kaique, de uma forma… digamos, bem direta: “Você aqui de novo?! Ê, menino! Se você fosse meu filho…”Ainda na audiência, que aconteceu em maio deste ano, a juíza soltou um “Me ajuda a te ajudar”, que, sinceramente, me soou mais como um apelo de mãe do que uma bronca… 

Gente, vocês não vão acreditar no que rolou! Viralizou um vídeo de uma audiência de custódia em Goiás que tá dando o que falar. A juíza Mônica Miranda, durante a sessão, se dirigiu ao réu, identificado como Kaique, de uma forma… digamos, bem direta: “Você aqui de novo?! Ê, menino! Se você fosse meu filho…”

Ainda na audiência, que aconteceu em maio deste ano, a juíza soltou um “Me ajuda a te ajudar”, que, sinceramente, me soou mais como um apelo de mãe do que uma bronca judicial. A gravação foi divulgada pela capitã Waleska Faria, da Polícia Militar, na segunda-feira, 8, e, como podem imaginar, a internet não perdoou.

Audiência de custódia

O que diz o Tribunal de Justiça de Goiás

O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) se manifestou por meio de nota, informando que não comenta as falas de juízes em processos individuais. De acordo com o TJGO, o papel da audiência de custódia é verificar a legalidade da prisão e garantir os direitos previstos em lei, sem entrar no mérito das acusações.

Mas, cá entre nós, quem esperava uma resposta diferente? Afinal, o corporativismo fala mais alto nessas horas, né?

E não para por aí! Segundo dados do TJGO, o tal Kaique já respondia por porte ilegal de arma de fogo e tinha passagens por homicídio e tráfico de drogas. A ficha do rapaz é extensa, o que, de certa forma, “justificaria” o tom da juíza, não acham?

Em outro momento do vídeo, a juíza ainda brinca: “Me ajuda a ajudar o doutor Rodrigo, coitado. Ele nem consegue dormir mais”, referindo-se ao advogado Rodrigo da Silva Santos. Eu confesso que, se fosse o advogado, estaria desesperado também!

Diante de toda essa situação, fica a pergunta: até que ponto a informalidade é aceitável no sistema judiciário? Será que essa “bronca” da juíza ajuda a ressocializar o réu, ou apenas reforça a imagem de um sistema que, muitas vezes, parece distante da realidade da população? Particularmente, acredito que a linha entre a justiça e o showmidiático está cada vez mais tênue. E vocês, o que pensam disso?