Em um desenvolvimento chocante na política do Rio de Janeiro, a Polícia Federal (PF) acusa o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Bacellar, de manter laços com o Comando Vermelho (CV), buscando o apoio da facção em troca de “milhões de votos”. A revelação desencadeou uma crise política e levanta sérias questões sobre a integridade do processo eleitoral no estado.A investigação ganhou força após a prisão de TH Joias em 3 de setembro, durante a
Em um desenvolvimento chocante na política do Rio de Janeiro, a Polícia Federal (PF) acusa o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Bacellar, de manter laços com o Comando Vermelho (CV), buscando o apoio da facção em troca de “milhões de votos”. A revelação desencadeou uma crise política e levanta sérias questões sobre a integridade do processo eleitoral no estado.
A investigação ganhou força após a prisão de TH Joias em 3 de setembro, durante a Operação Zargun. TH Joias é acusado de negociar armas, fuzis e equipamentos antidrones para o Comando Vermelho, além de usar seu mandato para favorecer a facção. As suspeitas se intensificaram quando a PF descobriu que Bacellar tinha conhecimento prévio da Operação Zargun e teria alertado TH Joias para remover provas de seu imóvel.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, autorizou a prisão de Bacellar, enquadrando o caso como crime permanente ligado à organização criminosa. Segundo Moraes, medidas alternativas seriam insuficientes para garantir a ordem pública e impedir a continuidade dos crimes. A decisão foi baseada em evidências apresentadas pela PF e pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Detalhes da Investigação
A PF detalha que TH Joias chegou a enviar fotos das câmeras de segurança da residência, mostrando os agentes da PF durante a Operação Zargun, diretamente para Bacellar às 6h03 da manhã. Para Moraes, esse registro comprova que o presidente da Alerj não só sabia da operação com antecedência, mas também a acompanhava em tempo real, mantendo contato direto com o alvo.
“O registro comprova que o presidente da Alerj não só sabia da operação com antecedência, mas também a acompanhava em tempo real, mantendo contato direto com o alvo.” – afirmou o ministro Alexandre de Moraes, do STF.
A acusação da PF é grave: Bacellar supostamente buscava manter os vínculos com o Comando Vermelho visando o apoio eleitoral nas áreas dominadas pela facção no Rio de Janeiro. A investigação continua, e o futuro político de Bacellar permanece incerto, enquanto o estado do Rio de Janeiro enfrenta mais um capítulo de sua longa história de desafios na segurança pública e na política.
