Alegados esquemas de desvio de recursos e fraude voltaram a colocar o Coronel da Bahia no centro das atenções. O Ministério Público (MP) alega que o deputado utilizou um acordo específico para facilitar os desvios e operacionalizar a fraude. A defesa do parlamentar, por outro lado, contesta veementemente as acusações, expressando confiança de que o caso seguirá o mesmo caminho de outras ações que foram arquivadas ou julgadas improcedentes.Em resposta às acusações, o deputado…
Alegados esquemas de desvio de recursos e fraude voltaram a colocar o Coronel da Bahia no centro das atenções. O Ministério Público (MP) alega que o deputado utilizou um acordo específico para facilitar os desvios e operacionalizar a fraude. A defesa do parlamentar, por outro lado, contesta veementemente as acusações, expressando confiança de que o caso seguirá o mesmo caminho de outras ações que foram arquivadas ou julgadas improcedentes.
Em resposta às acusações, o deputado informou que apresentará testemunhas nos próximos dias para fortalecer sua defesa. Até o momento, o juiz responsável pelo caso ainda não agendou as audiências para os depoimentos.
“Após o enfrentamento, durante anos, de infundadas ações de improbidade administrativa, no âmbito da Justiça Federal, todas com desfecho absolutório ou arquivamento processual, consoante consta do banco de dados oficial, somente restou o residual processo, cuja resolução não será diferente das demais” – justificou Coronel em nota.
Atuação na Câmara sob holofotes
Nos últimos dias, Coronel ganhou notoriedade no cenário nacional ao receber um pedido do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para suspender o mandato de 14 deputados da oposição envolvidos na recente ocupação do plenário. A decisão de Motta colocou Coronel em uma posição central no delicado processo de análise das condutas dos parlamentares opositores.
O episódio da ocupação, que durou 30 horas, resultou no bloqueio físico da Mesa Diretora e na interrupção dos trabalhos legislativos. Entre os deputados cujas condutas estão sendo apuradas, encontram-se nomes como Marcel van Hattem (Novo-RS), Zé Trovão (PL-SC), Marcos Pollon (PL-MS) e Júlia Zanatta (PL-SC).
As acusações contra os deputados incluem resistência à ordem de desocupação, obstrução física da passagem do presidente da Casa e ofensas pessoais. Diante da complexidade do caso, Coronel optou por adotar um trâmite mais longo, que lhe concederá um prazo de aproximadamente 45 dias para analisar individualmente cada um dos casos. A decisão reflete a cautela do deputado em garantir um processo justo e minucioso.
O caso envolvendo o Coronel e a ocupação da Câmara reacendem o debate sobre os limites da atuação parlamentar e a importância do respeito às instituições democráticas. A expectativa é que os desdobramentos do caso e as decisões tomadas pela Câmara nos próximos dias tenham um impacto significativo no cenário político nacional. As investigações em curso e as análises das condutas dos deputados prometem trazer à tona discussões relevantes sobre a ética e a responsabilidade no exercício do mandato parlamentar.