Após um início turbulento na CPMI do INSS, onde a oposição assegurou a presidência e relatoria, o governo parece ter acordado para o jogo. A sessão desta terça-feira, 26, foi marcada pela presença em peso de parlamentares da base, numa clara tentativa de reorganizar as fileiras e mostrar força.Na primeira reunião, a ausência notável de figuras-chave ligadas ao Planalto custou caro, abrindo caminho para a vitória da oposição. Desta vez, a estratégia foi diferente: mostrar que o…
Após um início turbulento na CPMI do INSS, onde a oposição assegurou a presidência e relatoria, o governo parece ter acordado para o jogo. A sessão desta terça-feira, 26, foi marcada pela presença em peso de parlamentares da base, numa clara tentativa de reorganizar as fileiras e mostrar força.
Na primeira reunião, a ausência notável de figuras-chave ligadas ao Planalto custou caro, abrindo caminho para a vitória da oposição. Desta vez, a estratégia foi diferente: mostrar que o governo está disposto a lutar e a disputar cada narrativa no decorrer das investigações. A ordem agora é garantir que as apurações sobre as fraudes e irregularidades no INSS sejam conduzidas com o máximo de equilíbrio possível.
Cobrança do Planalto
Nos bastidores, comenta-se que essa mobilização é resultado de uma cobrança direta do Palácio do Planalto. Afinal, ninguém quer ver o governo acumulando derrotas no Congresso. A preocupação é grande, e a ordem é evitar novos desgastes.
A oposição, claro, não perdeu tempo em ironizar a reação governista, afirmando que o governo acordou tarde demais. Para eles, o jogo já está definido e a correlação de forças na CPMI não deve mudar tão cedo.
Ainda nesta semana, a CPMI deve analisar uma série de requerimentos importantes, como quebras de sigilo e convocações de ex-dirigentes do instituto. Preparem-se, porque as primeiras oitivas prometem ser explosivas e podem trazer à tona muita coisa que estava escondida.
