Recentemente, documentos entregues por Eduardo Bolsonaro, deputado federal licenciado pelo PL-SP, a autoridades dos Estados Unidos, colocaram assessores do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), sob escrutínio. As informações, divulgadas pelo jornal O Globo, indicam que a administração de Donald Trump está considerando a aplicação de sanções, incluindo a possível revogação de vistos.Os documentos em questão foram elaborados por colaboradores do ministro…
Recentemente, documentos entregues por Eduardo Bolsonaro, deputado federal licenciado pelo PL-SP, a autoridades dos Estados Unidos, colocaram assessores do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), sob escrutínio. As informações, divulgadas pelo jornal O Globo, indicam que a administração de Donald Trump está considerando a aplicação de sanções, incluindo a possível revogação de vistos.
Os documentos em questão foram elaborados por colaboradores do ministro durante sua gestão na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Eles contêm informações sobre investigados do 8 de janeiro, com alegações de que decisões judiciais foram fundamentadas em postagens de cunho político nas redes sociais. A gravidade dessas informações levou as autoridades norte-americanas a tratar o caso com seriedade.
Segundo Eduardo Bolsonaro, as autoridades dos EUA consideraram as informações graves e estão avaliando a possibilidade de usar o conteúdo para justificar sanções contra membros do gabinete de Moraes, tanto no TSE quanto no STF. A situação ganhou destaque após o próprio ministro ter sido alvo de sanções financeiras impostas pela Lei Magnitsky, no final de julho.
O deputado expressou insatisfação com o fato de bancos brasileiros permitirem que o ministro continuasse operando contas em reais, o que o motivou a buscar esclarecimentos adicionais sobre a abrangência da lei junto aos Estados Unidos. Durante uma conversa nesta semana, autoridades dos EUA informaram ao parlamentar que o bloqueio integral das contas do ministro seria a medida correta a ser tomada.
Diante desse cenário, o deputado espera que os bancos recebam instruções claras para implementar o bloqueio das contas do ministro. Caso contrário, ele defende que as instituições financeiras sejam penalizadas com sanções financeiras proporcionais ao descumprimento da medida.
