A arquibancada ganhou vida com famílias, camisas verdes, preto e branco, e sacolas cheias de doações. A entrada solidária garantiu alimentos, brinquedos e livros que agora seguem para instituições e famílias de Macaé. O clima era de carinho e lembrança, mas também de celebração pela história construída no esporte.
O idealizador do projeto, o ex-jogador e locutor Márcio Azevedo, conhecido como Gaúcho, destacou que o compromisso é manter viva a memória dos atletas, jornalistas e funcionários da Chapecoense. Para ele, cada amistoso é um reencontro com a história e uma forma de transformar saudade em ajuda concreta.
Entre os torcedores, o sentimento era de reconhecimento. O estoquista Neilson Vieira elogiou a iniciativa por apresentar às crianças a importância da Chape. A dona de casa Ana Lúcia Vieira lembrou com emoção dos dias que seguiram a tragédia e comemorou a homenagem.
As arrecadações serão distribuídas nos projetos sociais do município, enquanto os livros fortalecem iniciativas da Secretaria de Cultura, como as gelotecas e os caixotes literários. O sábado terminou como começou: com aplausos, lembranças e a certeza de que o futebol ainda é capaz de unir, curar e fazer o bem.