Alerta Pix: Desvio Milionário Revela Falhas e Exige Ação Urgente!

 No último domingo, dia 7, o sistema financeiro brasileiro foi abalado por notícias de um desvio milionário envolvendo a E2 Pay, cliente da E2 Instituição de Pagamento Ltda. O caso, que já é o quarto ataque cibernético a instituições financeiras este ano, reacendeu o debate sobre a segurança do Pix e a necessidade de medidas mais rigorosas para proteger os usuários.Segundo o advogado Guilherme Carneiro, representante da E2, o valor exato desviado ainda está sendo apurado. A empresa… 

No último domingo, dia 7, o sistema financeiro brasileiro foi abalado por notícias de um desvio milionário envolvendo a E2 Pay, cliente da E2 Instituição de Pagamento Ltda. O caso, que já é o quarto ataque cibernético a instituições financeiras este ano, reacendeu o debate sobre a segurança do Pix e a necessidade de medidas mais rigorosas para proteger os usuários.

Segundo o advogado Guilherme Carneiro, representante da E2, o valor exato desviado ainda está sendo apurado. A empresa se manifestou por meio de nota, esclarecendo que a E2 Pay atua como gateway de pagamentos e que as empresas são distintas. A E2 também afirmou que já adotou procedimentos internos de monitoramento e negou que o sistema esteja comprometido, garantindo que nenhuma outra conta ou cliente está exposto a risco.

A E2 está prestando todo o auxílio necessário à E2 Pay e ambas cooperam com os órgãos reguladores para esclarecer a controvérsia e apurar, conter e reaver o montante subtraído” – disse a companhia, em nota.

A E2 opera de forma indireta com o Pix, sem a autorização formal do Banco Central (BC). Carneiro argumenta que essa prática não é proibida, pois existem critérios mínimos, como o volume de transações, para que uma instituição de pagamento necessite de autorização do BC para funcionar. Ele acrescentou que o processo de autorização está em andamento, agora que a empresa atingiu os parâmetros exigidos.

Medidas Urgentes do Banco Central

Diante da crescente preocupação com a segurança cibernética no setor financeiro, o Banco Central anunciou novas medidas para fortalecer a proteção dos usuários. Entre as ações divulgadas, destaca-se o limite de R$ 15 mil para transferências Pix e TED feitas por instituições não autorizadas, além de exigências mais rígidas para o credenciamento de prestadores de serviços de tecnologia da informação. O BC também determinou que nenhuma instituição de pagamento poderá iniciar operações sem autorização prévia.

A autoridade monetária planeja impor limites ainda mais estritos ao valor das transações Pix, buscando reduzir os montantes das operações sem comprometer a maioria das transações. Estima-se que os valores desviados estejam distribuídos em cerca de 400 contas, possivelmente registradas em nome de terceiros. A medida visa dificultar a ação de criminosos e proteger o patrimônio dos cidadãos.

Este incidente serve como um alerta para a necessidade de reforçar a segurança em todas as etapas das transações financeiras, desde a autenticação do usuário até o monitoramento das operações. A expectativa é que as novas medidas do Banco Central contribuam para um ambiente mais seguro e confiável para todos os usuários do sistema financeiro brasileiro.