Contas de Luz e Saúde Explodem: Como Proteger Seu Bolso da Inflação?

 Julho trouxe um choque na carteira dos brasileiros, com a alta nos custos de energia elétrica e planos de saúde pressionando o orçamento familiar. Segundo dados do IBGE, a escalada nos preços da energia residencial atingiu 10,18% no acumulado do ano, um recorde desde 2018.A culpa? Reajustes nas tarifas de diversas capitais e a famigerada bandeira vermelha, que adicionou R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos. E prepare-se, pois agosto promete ser ainda mais salgado com a implementação da… 

Julho trouxe um choque na carteira dos brasileiros, com a alta nos custos de energia elétrica e planos de saúde pressionando o orçamento familiar. Segundo dados do IBGE, a escalada nos preços da energia residencial atingiu 10,18% no acumulado do ano, um recorde desde 2018.

A culpa? Reajustes nas tarifas de diversas capitais e a famigerada bandeira vermelha, que adicionou R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos. E prepare-se, pois agosto promete ser ainda mais salgado com a implementação da bandeira tarifária de patamar 2, elevando o custo adicional para R$ 7,87 a cada 100 kWh.

A Crise Energética e Seu Bolso

O sistema de bandeiras tarifárias, acionado quando a produção de energia nas hidrelétricas diminui, é um reflexo da nossa dependência das termelétricas, que possuem um custo de produção mais elevado. Essa dependência, inevitavelmente, é repassada para o consumidor.

Não bastasse a energia, os gastos com saúde também não deram trégua. Os planos de saúde, sempre eles, tiveram reajustes que impactaram o IPCA em 0,35%. Para se ter uma ideia, os planos contratados após 1998 sofreram reajustes de até 6,06%, enquanto os anteriores a essa data ficaram entre 6,47% e 7,16%. E não podemos esquecer dos medicamentos, que já haviam sofrido reajustes de até 5,09% em maio.

O Que Fazer?

Para Mota, especialista em economia, os reajustes autorizados pelo governo são um dos principais obstáculos para aliviar o peso da inflação no bolso das famílias, especialmente as de menor poder aquisitivo. Ele reconhece a importância de programas como o auxílio-gás e a tarifa social de energia elétrica, mas defende que o governo precisa ir além.

É hora de repensar as políticas públicas e buscar alternativas que realmente protejam o consumidor. Afinal, não podemos aceitar que a conta da crise energética e da saúde recaia sobre os ombros de quem já está lutando para sobreviver.