Letícia Spiller utilizou suas redes nesta segunda-feira (18) para falar sobre desejo e sexualidade depois dos 50 anos. Aos 52, a atriz afirmou que o tema precisa ganhar espaço no debate público e destacou como o tempo transforma, mas não anula, o prazer. “Falar de desejo é falar de vida pulsando, de corpo que sente, que vibra, que arrepia. E o tempo, esse companheiro que nos transforma, não apaga o desejo. Ele muda, ele se reinventa, se aprofunda”, disse.Spiller explicou que vive um…
Letícia Spiller utilizou suas redes nesta segunda-feira (18) para falar sobre desejo e sexualidade depois dos 50 anos. Aos 52, a atriz afirmou que o tema precisa ganhar espaço no debate público e destacou como o tempo transforma, mas não anula, o prazer.
“Falar de desejo é falar de vida pulsando, de corpo que sente, que vibra, que arrepia. E o tempo, esse companheiro que nos transforma, não apaga o desejo. Ele muda, ele se reinventa, se aprofunda”, disse.
Spiller explicou que vive um período de mudanças e que a maturidade traz novas formas de lidar com o corpo. “Depois dos cinquenta o corpo conhece novos ritmos. A gente já aprendeu a se ouvir mais, a se julgar menos e a se tocar com mais verdade. O desejo não desaparece, ele se torna mais consciente, mais nosso. Mas por que ainda acham que a mulher madura não sente desejo? Porque tanto espanto quando uma mulher de cinquenta, sessenta, setenta, diz que ama, que deseja, que se excita, que se reinventa?”, questionou.
Em sua fala, a atriz destacou que o prazer não deve ser associado apenas à juventude.
“Por que o prazer feminino ainda é condicionado à juventude? A gente precisa falar mais sobre isso. Sobre como a maturidade pode ser libertadora. Sobre como o corpo, mesmo com as marcas, ou talvez por causa delas, pode ser um território de prazer, de descoberta, de conexão. Sobre como o desejo não tem prazo de validade. E sim, presença. A sexualidade não é algo que se perde com a idade. Ela se transforma. E às vezes é só depois dos cinquenta que ela floresce de verdade”.
“É hora da gente quebrar esse silêncio, de soltar os mitos, os medos, as vergonhas, de lembrar que uma mulher viva, inteira, autêntica é também uma mulher que deseja. E você, já pensou no que te dá prazer hoje?”, concluiu.