Em um movimento que promete aquecer ainda mais a economia brasileira, a China decidiu dobrar a compra de café do Brasil. A rede chinesa de cafeterias Luckin Coffee, que já ultrapassou a Starbucks em território chinês, fechou um acordo com a Agência Brasileira para Promoção de Comércio e Investimento (ApexBrasil) para adquirir impressionantes 240 mil toneladas de café até 2029. Inicialmente, em junho de 2023, a parceria previa a compra de 120 mil toneladas, mas o volume foi dobrado em…
Em um movimento que promete aquecer ainda mais a economia brasileira, a China decidiu dobrar a compra de café do Brasil. A rede chinesa de cafeterias Luckin Coffee, que já ultrapassou a Starbucks em território chinês, fechou um acordo com a Agência Brasileira para Promoção de Comércio e Investimento (ApexBrasil) para adquirir impressionantes 240 mil toneladas de café até 2029. Inicialmente, em junho de 2023, a parceria previa a compra de 120 mil toneladas, mas o volume foi dobrado em novembro, durante um encontro em Brasília, demonstrando a crescente demanda chinesa pelo nosso café.
Mudança de Hábito e Aumento no Consumo
A expansão da Luckin Coffee acompanha uma notável mudança nos hábitos de consumo na China. O consumo per capita de café saltou de 16,7 xícaras por ano em 2023 para 22,22 em 2024, e a expectativa é alcançar a marca de 30 xícaras até dezembro. Embora ainda distante da média mundial de 150 xícaras, o aumento demonstra o potencial de crescimento do mercado chinês.
Novas Habilitações para Exportação
Além do café, o governo chinês habilitou 30 empresas brasileiras para exportação de gergelim e outras 46 para envio de farinhas de aves e suínos. Todas as autorizações entraram em vigor na quarta-feira, 30, com validade de cinco anos, abrindo novas oportunidades para os produtores brasileiros.
Reação Chinesa às Medidas dos EUA
Na segunda-feira, 28, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun, reagiu às medidas dos EUA, sinalizando um possível fortalecimento das relações comerciais entre Brasil e China.
“A China está disposta a trabalhar com o Brasil, outros países da América Latina e do Brics para defender o sistema multilateral de comércio centrado na Organização Mundial do Comércio e salvaguardar a justiça internacional” – afirmou Guo Jiakun.
Essa declaração aponta para um futuro promissor nas relações bilaterais, com o Brasil se consolidando como um importante parceiro comercial da China.