Sob a liderança do MTST, aproximadamente 200 famílias sem-teto ocuparam um terreno no Porto Maravilha, Rio de Janeiro, no último sábado, 31. O terreno, abandonado há mais de duas décadas, agora é palco da reivindicação do movimento por moradias populares para seus integrantes.
A invasão, que ocorreu na madrugada, reúne famílias provenientes de diversas comunidades, como Tuiuti, Arará, Barreira do Vasco e Manguinhos, refletindo a crescente demanda por moradia acessível na região…
Sob a liderança do MTST, aproximadamente 200 famílias sem-teto ocuparam um terreno no Porto Maravilha, Rio de Janeiro, no último sábado, 31. O terreno, abandonado há mais de duas décadas, agora é palco da reivindicação do movimento por moradias populares para seus integrantes.
A invasão, que ocorreu na madrugada, reúne famílias provenientes de diversas comunidades, como Tuiuti, Arará, Barreira do Vasco e Manguinhos, refletindo a crescente demanda por moradia acessível na região central do Rio.
O coordenador nacional do MTST, Gabriel Siqueira, em entrevista, expôs a dura realidade enfrentada pelas famílias, destacando o dilema entre pagar aluguel e garantir a alimentação.
“A mais idosa da invasão tem 74 anos e fez aniversário neste sábado”, afirmou Gabriel Siqueira.
“Famílias de baixa renda que não tem como morar no centro”, ou que “pagam aluguel de R$ 700, R$ 800”. “Ou pagam aluguel, ou comem”, alegou o coordenador.
O movimento também está organizando a distribuição de alimentos e o cadastro das famílias, visando entender as necessidades específicas de cada membro e fortalecer a organização interna.
A composição dos invasores é diversificada, incluindo mulheres e homens negros, idosos, crianças, trabalhadores informais e imigrantes peruanos que atuam no comércio ambulante da área central.
A área em questão pertence a empresas privadas com dívidas significativas de IPTU e dívida ativa da União. O MTST argumenta que, de acordo com o Programa Reviver Centro e a Operação Urbana Porto Maravilha, o terreno deveria ser destinado à construção de moradias sociais.
Segundo informações, o local era utilizado como galpão e pode pertencer ao Jornal do Brasil ou às Docas S/A. O movimento reivindica a construção de 250 unidades habitacionais no terreno.
*Reportagem produzida com auxílio de IA