Após a invasão da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022, agências internacionais intensificaram seus esforços para conter as operações do Kremlin, resultando em prisões e fugas de diversos infiltrados.
Uma investigação revelou que espiões russos criavam identidades brasileiras falsas, baseadas em registros de pessoas que nunca existiram. Esses documentos eram usados para obter títulos de eleitor e passaportes, permitindo que circulassem livremente por diversos países,…
Após a invasão da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022, agências internacionais intensificaram seus esforços para conter as operações do Kremlin, resultando em prisões e fugas de diversos infiltrados.
Uma investigação revelou que espiões russos criavam identidades brasileiras falsas, baseadas em registros de pessoas que nunca existiram. Esses documentos eram usados para obter títulos de eleitor e passaportes, permitindo que circulassem livremente por diversos países, aproveitando o valor diplomático do passaporte brasileiro.
Um dos casos notórios foi o de Sergey Cherkasov, um russo com passaporte brasileiro, que foi barrado na Holanda ao tentar estagiar no Tribunal Penal Internacional. Cherkasov, que usava a identidade de Victor Muller Ferreira, foi monitorado em São Paulo e preso por usar identidade fraudulenta. A certidão de nascimento de Cherkasov, supostamente emitida no Rio de Janeiro em 1989, era de uma pessoa fictícia.
A digitalização de registros dificultou a criação de perfis falsos, mas o Brasil ainda oferecia facilidades devido à flexibilidade documental, especialmente para nascidos em áreas rurais. A partir desses registros, os espiões conseguiam construir históricos consistentes.
Entre os espiões, Shmyrev se destacou por sua habilidade em manter o disfarce. Ele administrava a 3D Rio, uma empresa reconhecida por clientes como a TV Globo e setores das Forças Armadas. Shmyrev falava português com sotaque austríaco e demonstrava comportamento reservado, além de cuidados extremos com a privacidade digital e aversão a registros fotográficos.
“Nenhuma conquista real no trabalho. Já faz 2 anos que não estou onde preciso estar” escreveu Shmyrev, em 2021.
Se queria vida familiar normal, fez escolha errada respondeu sua mulher, também agente russa.
Mensagens interceptadas revelaram o desgaste emocional de Shmyrev com a vida sob disfarce. Ele deixou o Brasil pouco antes de ser identificado, alegando uma viagem à Malásia e não retornando, apesar de manter passagens e pertences no país.
A facilidade com que espiões russos conseguiam criar e manter identidades falsas no Brasil expõe fragilidades no sistema de identificação e segurança do país. É imperativo que as autoridades brasileiras endureçam os processos de emissão de documentos e fortaleçam a cooperação internacional para combater a espionagem e a criminalidade transnacional.
É preocupante como o governo Lula, conhecido por sua leniência com regimes autoritários e sua postura anti-Estados Unidos, permite que o Brasil seja explorado por espiões estrangeiros. A falta de rigor nas políticas de identificação e segurança nacional é um prato cheio para que agentes de potências rivais, como a Rússia, operem livremente em nosso território, comprometendo a soberania e a segurança do país.
Enquanto isso, o governo Lula parece mais preocupado em atacar seus opositores políticos e promover sua agenda ideológica do que em proteger os interesses do Brasil. Resta à população brasileira cobrar medidas efetivas e uma postura firme na defesa da nossa soberania, para que o país não se torne um mero peão no jogo geopolítico global.
*Reportagem produzida com auxílio de IA